Alagoas tem 163 casos de doenças congênitas associadas ao Zika Vírus, sendo Maceió o líder de casos, amargando 51 ocorrências. Os dados foram repassados em um encontro que reuniu gestores municipais na segunda, 3 de julho e terça-feira, 4, no prédio de Pós-Graduação do Centro Universitário Cesmac, no bairro do Farol.
O objetivo da reunião foi de sensibilizar os gestores para a adoção de estratégias de combate às doenças congênitas. A busca de ações resolutivas tende a envolver os municípios, o Estado e o governo federal, conforme ressaltou a tecnologista em Gestão de Políticas Públicas do Ministério da Saúde (MS), Mônica Macau.
De acordo com Renata Bulhões, supervisora de Cuidado à Pessoa com Deficiência da Secretaria de estado da Saúde (Sesau), a proposta do Ministério da Saúde é tratar especificamente a síndrome congênita. Essa proposta não é só com Alagoas, mas em todo o Nordeste.
“Estamos trabalhando com cidades que apresentam mais de cinco casos. Não podemos afirmar que o número de casos parou, mas deu uma estabilidade porque as famílias começaram a se prevenir“, explicou a supervisora.
Os 163 casos de doenças congênitas foram oficialmente registrados, sendo relativos aos anos de 2016 e 2017.
MICROCEFALIA
Renata Bulhões também falou à imprensa sobre o perfil epidemiológico da microcefalia em Alagoas e os protocolos emergenciais de vigilância relacionados ao vírus transmitido pelo Aedes aegypti.
Atualmente, segundo ela, a Sesau monitora 115 casos suspeitos da doença e 44 casos de outras alterações neurológicas. “É importante que a gente conheça e proporcione um atendimento integral para as famílias. Conhecer a realidade deles e assim reforçar o trabalho de integração“.