Médicos que trabalham para a organização social (OS) Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) estão com os salários de maio atrasados. O não pagamento de cerca de 340 profissionais se deve à falta de repasse da Prefeitura de São Paulo, pois o convênio entre a OS a prefeitura é de R$ 15 milhões, mas o valor pago corresponde a pouco mais de R$ 7 milhões apenas. O atraso abrange as unidades de Atendimento Médico Ambulatorial (AMAs) Jabaquara, Tatuapé, Ermelino Matarazzo, Alexandre Zaio, Valdomiro de Paula e Pirituba.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Eder Gatti, a responsabilidade pelo financiamento da saúde e do funcionamento desses serviços é da Prefeitura de São Paulo. “Se não há recursos é porque a gestão municipal não está fazendo o financiamento adequado das unidades. A SPDM é uma intermediária, que repassa o subfinanciamento para que o trabalhador arque com esse ônus, o que não tira sua obrigação de pagar corretamente os profissionais contratados. A organização social precisa pagar os pagamentos atrasados e a prefeitura precisa arcar com sua responsabilidade com a saúde pública municipal”, afirma.
O Simesp já está realizando os devidos questionamentos e tomando as medidas cabíveis para que a situação se regularize. O Sindicato está aberto para receber ligações de médicos que trabalham nesses serviços para denunciarem o que está acontecendo. Basta entrar em contato com nosso canal de relacionamento pelo telefone (11) 3292-9147 ou enviando um e-mail para relacionamento@simesp.org.br.