O jovem de 19 anos, preso na semana passada ao tentar se passar por médico no Hospital da Unimed, em Balneário Camboriú, Santa Catarina, foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira na casa onde morava no Bairro Taboleiro, em Camboriú. No local foram encontradas embalagens de medicamentos, e a polícia suspeita de suicídio.
O caso teve repercussão nacional depois que um jornal local relacionou a situação a um vídeo, publicado dias antes pelo rapaz nas redes sociais, em que ele afirmava ser fã de séries médicas de TV.
No momento em que foi detido, na última terça-feira, o jovem usava um jaleco branco e portava blocos de receituário médico, estetoscópio, um crachá e uma identidade furtadas de um médico, além de carimbos, pendrive, dinheiro e um documento falso para solicitar um crachá novo de acesso ao hospital.
O rapaz chegou a ser levado para o presídio, sob as acusações de uso de documento falso e furto. Dias depois a Justiça concedeu liberdade provisória, mas não determinou acompanhamento psicológico.
Também não houve atendimento com psicólogo na delegacia. O delegado regional David Queiroz de Souza diz que a Polícia Civil catarinense é a única no Brasil a manter a carreira de psicólogo, mas a atuação dos profissionais é voltada a outras situações, como vítimas de violência doméstica.