O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) publicaram, na quarta-feira, 14 de junho, uma nota pública na qual manifestam total apoio à decisão do Ministério Público Federal (MPF) de recomendar ao Ministério da Saúde (MS) a suspensão da compra e distribuição, na rede pública, do medicamento LeugiNase, produzido pela empresa chinesa Beijing.
A substância estava sendo utilizada desde 2017 no tratamento de Leucemia Linfoide Aguda (LLA), câncer que acomete principalmente crianças e adolescentes, após decisão do MS que permitiu a importação em caráter emergencial do produto.
A posição do MPF ocorre em resposta a suspeitas de falta de segurança e de eficácia do medicamento chinês e indica, ainda, que o ministério deve retomar, em regime de urgência, a aquisição do medicamento Aginasa, produzido pelos laboratórios Kywoa Hakko/Medac (japonês e alemão), já distribuído no país e sem ressalvas entre a comunidade médica.
“A recomendação contribuirá para evitar que esses jovens pacientes sejam expostos, desnecessariamente, a situações de risco de morte e os ajudará em sua jornada em busca da cura”, afirmam as entidades médicas, no texto.
Confira a íntegra da nota do CFM e da AMB