O Ceará concentra o maior percentual de alunos de medicina com nível de proficiência avançado na mais recente avaliação nacional dos universitários desta carreira, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
O dados estão disponíveis no Relatório Síntese dos Resultados da Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem) 2016. O documento foi divulgado nesta segunda (29). (Clique aqui para baixar o PDF do estudo)
Veja abaixo a lista dos estados
- Ceará 5,2% (avançado) 92,4% (adequado) 2,5% (básico)
- Rio Grande do Sul 4% 93% 3%
- Rio Grande do Norte 3,1% 92,9% 4%
- Minas Gerais 2,3% 91,2% 6,5%
- Paraná 2,3% 94,6% 3%
- São Paulo 2,2% 92,4% 5,5%
- Pernambuco 2% 95,3% 2,6%
- Distrito Federal 1,6% 89,7% 8,7%
- Maranhão 1,6% 92% 6,4%
- Santa Catarina 1,6% 94,1% 4,3%
- Goiás 1,3% 80,7% 18,1%
- Paraíba 1,3% 93,6% 5,1%
- Roraima 1,2% 93,8% 4,9%
- Rio de Janeiro 1,1% 84% 14,9%
- Alagoas 1% 94,9% 4,2%
- Mato Grosso do Sul 1% 96,6% 2,4%
- Bahia 0,8% 93,7% 5,4%
- Espírito Santo 0,8% 96,6% 2,6%
- Rondônia 0,8% 83% 16,2
- Sergipe 0,8% 96,3% 2,8%
- Pará 0,6% 93,8% 5,6%
- Mato Grosso 0,5% 96,7% 2,8%
- Amazonas 0,3% 86,9% 12,8%
- Piauí 0,3% 96,1% 3,6%
- Tocantins 0,3% 85,2% 14,6%
- Acre 0% 87,2% 12,8%
De acordo com o Inep, os desempenhos nas questões objetivas foram agrupados em três níveis de proficiência: básico, adequado e avançado. “Cerca de 91,2% dos estudantes de medicina encontram-se no nível de proficiência adequado; 6,9%, no básico; e 1,9%, no avançado“, de acordo com nota do órgão.
“Quanto aos desempenhos agregados por Instituições de Educação Superior (IES), 98,71% apresentam média em nível adequado e 1,29%, no básico“, informou o Inep.
Segundo o Inep, apenas 9% das instituições de ensino de medicina não participaram do exame, que contou com 233 cursos e 22.086 estudantes matriculados no 2º ano.
Histórico do Anasem
A criação da Anasem foi anunciada em 2015 pelo então ministro Renato Janine Ribeiro. Ela foi proposta pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) em 2014, como parte das alterações nas diretrizes curriculares de medicina.
Na versão da antiga gestão, o exame funcionaria com caráter eliminatório e o aluno do sexto ano que não fosse aprovado não poderia fazer residência médica e obter o diploma. No novo modelo do Anasem, essa regra não foi mantida.