s médicos pediatras plantonistas do Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, na travessa 14 de Março, trabalharam em regime de triagem, na segunda-feira, 22 de maio, em Belém. De acordo com o Sindicato dos Médicos do Pará (Sindimepa), apenas casos que apresentavam risco de morte eram atendidos. Os médicos reclamam de constantes atrasos no pagamento de plantões.
Em nota ao site G1 , a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) informou que o atendimento está normal no Hospital de Pronto-socorro Mário Pinotti e que o atendimento de usuários segue os protocolos de triagem das urgências e de classificação de risco. A Sesma ressalta que não foi informada oficialmente sobre esta possível suspensão de atendimentos e informa ainda que todos os plantões estão devidamente pagos.
Aproximadamente 30 médicos participam do ato. Os casos considerados mais brandos são encaminhados para as Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Eles reclamam dos constantes atrasos nos pagamentos de plantões que vem se arrastando desde outubro de 2016. De acordo com o Sindmepa, há médicos que já contabilizam até 15 plantões sem receber.
Material de trabalho
Além dos pagamentos em atraso, a falta de condições e de materiais para a atividade profissional também são problemas que agravam a situação dos médicos no Pronto Socorro, segundo o sindicato. Eles apontam que faltam materiais descartáveis como luvas, intracath, jelco, e medicações padronizadas pelo SUS, desde as mais simples como dipirona, até as mais necessárias.
Segundo o diretor do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), João Gouveia, a situação está insustentável. “O objetivo do Sindmepa é negociar um acordo direto com a direção do hospital para não prejudicar o atendimento às crianças que procuram diariamente o hospital da 14 para procedimentos”, explica. Durante a tarde, haverá os médicos vão se reunir com a direção do hospital.