Inaugurada no início de fevereiro, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h, em Gravataí, funciona faz 60 dias e já apresenta problemas, como falta de alguns medicamentos indispensáveis e equipamentos básicos. Além disso, outro problema muito sério é a dificuldade de conseguir transferência de pacientes em estado grave para o Hospital Dom João Becker (HDJB), por falta de leitos. Esses problemas foram constatados após visita do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), na terça-feira, 25 de abril.
Por conta disso, alguns pacientes ficam até cinco dias internados na UPA, aguardando vaga em algum estabelecimento de saúde. Sabe-se que a UPA não é o local adequado para internar pacientes, pois não tem uma estrutura suficiente para isso. Diante dessa situação, médicos ligam para outros hospitais na busca de leitos disponíveis.
O diretor do Simers, André Gonzales, salienta que a prefeitura de Gravataí tem o dever de coordenar a transferência de pacientes. “Algumas pessoas chegam a ficar mais de três dias em internação, onde não deveriam estar. O município tem gestão plena na área da saúde, então cabe à prefeitura cuidar desses pacientes e gerir essa parte de leitos no hospital referência”, diz Gonzales.