O tema da Semana Mundial de Alergia 2017, que será realizada entre os dias 2 e 8 de abril em todo o mundo. A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), por meio de suas regionais localizadas em várias cidades do Brasil, realizará atividades que abordarão o tema, com ações que envolverão médicos e a população. “Temos como objetivo levar informação para o maior número de pessoas, para que elas busquem tratamento adequado e de qualidade”, disse Dra. Norma Rubini, presidente da ASBAI.
Cerca de 20% da população apresenta um episódio de urticária em algum momento da vida. Ela se manifesta através de lesões avermelhadas na pele, que coçam muito e incomodam bastante. Podem ter tamanhos diferentes e se juntar formando placas, que duram até 24 horas.
“Em algumas pessoas, a urticária pode vir acompanhada de angioedema (‘inchaço’), que pode aparecer em qualquer parte do corpo, sendo mais comum nas pálpebras e lábios. Na maior parte das vezes, não coça. Às vezes, pode ser acompanhado de dor ou queimação. Além disso, desaparece mais lentamente”, explica a Dra. Solange Valle, membro do Departamento Científico de Urticária da ASBAI.
Existem dois tipos de urticária:
– Aguda – que dura menos tempo, no máximo seis semanas. É a mais frequente e ocorre principalmente nas crianças e adultos jovens.
– Crônica – com duração igual ou superior a seis semanas. Ocorre mais em mulheres entre 25 a 45 anos de idade.
A urticária crônica, por sua vez, pode ser dividida em 2 subtipos:
– Urticária crônica espontânea, que é a mais frequente e as lesões surgem sem que se encontre qualquer fator externo responsável.
– Urticária crônica induzida, em que as lesões são desencadeadas por fatores externos específicos (frio, calor), identificados pela história clínica e testes de provocação.
Segundo a Organização Mundial de Alergia (WAO) o tema Urticária para este ano objetiva conscientizar sobre a doença e buscar informações que visam a qualidade de vida do paciente.