“Se não está no hospital, está em algum outro lugar. Sem recursos, fica difícil cuidar da saúde”. O alerta, em peças publicitárias veiculadas em jornal de grande circulação do Ceará e através de redes sociais, é do Sindicato dos Médicos. Nesta sexta-feira (7 de abril), data em que se comemora o Dia Mundial da Saúde, a entidade cearense divide com a sociedade uma preocupação que acomete profissionais da área e pacientes: a qualidade dos serviços prestados na Saúde, que abrange diversos fatores, dentre eles, recursos e gestão eficiente.
Nas imagens, uma crítica ao desvio de dinheiro público. Enquanto sobram luxo e riqueza nas moradias de muitos representantes públicos brasileiros, há hospitais que fecham as portas por falta e ou corte de recursos. Em outras unidades, faltam equipamentos e medicamentos, há superlotação com pacientes ‘alocados’ em corredores, filas de meses e anos para marcação de consultas e cirurgias, além de profissionais com remunerações em atraso. Enquanto uns padecem com o descaso, outros usufruem do dinheiro público.
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O Dia Mundial da Saúde é celebrado desde 1950 e foi criado pela Assembleia Mundial da Saúde, que tem como objetivo conscientizar a população a respeito da qualidade de vida e dos diferentes fatores que afetam a saúde populacional. A data coincide com o aniversário de fundação da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1948.
Em 1946, a OMS aprovou um conceito que visava ampliar a visão do mundo a respeito do que seria estar saudável. Assim, ficou definido que “saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”.
Este ano o tema escolhido pela OMS para as comemorações do Dia Mundial da Saúde é “Depressão. Vamos falar!”. Estima-se que pelo menos 350 milhões de pessoas sofram desse transtorno em todo o mundo. Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano, sendo a segunda principal causa de morte entre pessoas com idade entre 15 a 29 anos.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará