Como se não bastassem as perdas salariais dos servidores do Estado, o governador de Alagoas encontrou mais uma alternativa para gerar economia na folha às custas da categoria.
No caso, os trabalhadores da saúde, que agora vão deixar de receber o mísero adicional de insalubridade e periculosidade no mês em que gozarem férias. Era só o que faltava.
O Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed-AL) apela para o bom senso dos gestores e lembra: além de ser ilegal, a medida amplia a insatisfação contra o governo. Os médicos que o digam, afinal, estão entre os que tiveram maior perda de renda ao longo dos últimos anos. Isso sem falar que na rede estadual a remuneração da classe é um verdadeiro ‘mosaico’, não existe padronização de valor, nem cumprimento à lei do enquadramento funcional, muito menos plano de cargos e vencimentos. Infelizmente, apesar de termos pedido audiência com o Sinmed, nem o secretário de planejamento, nem o da saúde acenam com disponibilidade ao diálogo.