Médicos plantonistas das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Icuí e da Cidade Nova, no Pará, não vão aceitar redução do número de plantonistas nas escalas de trabalho. Esta foi uma das decisões tomadas durante Assembleia Geral Extraordinária, que aconteceu ontem, 9 de janeiro, no Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), para discutir a redução de plantonistas nas duas UPAs, falta de segurança, condições de trabalho e a falta de algumas especialidades nas duas unidades.
Os plantonistas garantem que é inviável a redução do número de médicos nas UPAs pois a demanda de pacientes que recebem diariamente é enorme. Somente a unidade da Cidade Nova recebe uma média de 450 pacientes por dia. A redução do número de plantonistas significaria uma sobrecarga excessiva de trabalho para os plantonistas e corredores lotados, uma vez que as Unidades Municipais de Saúde (UMS) de Ananindeua não funcionam o que obriga os pacientes das UMS a recorrerem às UPAs.
A falta de segurança foi outro assunto abordado durante a AGE. De acordo com os plantonistas, não existe segurança nas unidades, gerando grande preocupação entre os profissionais de saúde que atuam nesses locais e pacientes. Há, inclusive, relatos de assaltos e tentativa de agressão aos médicos que trabalham nessas UPAs.
Um relatório apontando as dificuldades encontradas nas duas Unidades de Pronto Atendimento está sendo preparado pelos médicos e deve ser encaminhado ao Conselho Regional de Medicina.
Uma reunião entre o Sindmepa, médicos das UPAs e o secretário de Saúde de Ananindeua, Paulo Campos, está marcada para amanhã, 11 de janeiro, na Secretaria de Saúde de Ananindeua.
Fonte: Sindmepa