O Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) denunciará o governo do Estado ao Tribunal de Contas da União (TCU), ao Ministério da Saúde (MS), ao Ministério Público Estadual e Federal por não ter entregue a Maternidade de Feijó. O motivo é que a obra foi iniciada em 2011 com a previsão de conclusão da obra em seis meses.
Sem a estrutura, os pacientes e servidores são obrigados a utilizarem o Hospital Geral de Feijó que apresenta a falta de medicamentos e aparelhos capazes de oferecer o suporte necessário à população do município, além da falta de médicos suficientes para o atendimento.
“A construção da maternidade está paralisada há anos e isso é uma irresponsabilidade da gestão que deveria ter entregado o espaço para os cidadãos”, protestou o presidente do Sindmed, Ribamar Costa.
O Sindicato ainda recebeu uma denúncia de que o encanamento do esgoto estaria estourado, resultando em vazamento e contaminação da área.
“Nosso setor jurídico já está tomando conta do caso, porque existem irregularidades graves e que acabam expondo todos os profissionais a uma situação degradante, sujeitando os médicos ao mau cheiro e ao risco da contaminação”, afirmou Ribamar Costa.
A atuação do Sindmed ainda implica no ajuizamento de processo contra os gestores por assédio moral contra os profissionais do hospital.
Fonte: Sindmed-AC