O Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) entrou com o processo contra a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) para a retirada do Google do aplicativo que expõe os médicos. O objetivo é proteger os profissionais que podem ser vítimas da violência que é noticiada todos os dias pelos meios de comunicação.
O presidente do Sindmed, Ribamar Costa, afirmou ser importante proteger as vidas dos servidores que precisam ter como foco principal o atendimento aos pacientes.
“O médico precisa ter suas garantias individuais mantidas, e o Sindicato busca essa proteção em tempos em que a violência varre todo o país, com assaltos e assassinatos”, afirmou o sindicalista.
Segundo o presidente do Sindmed, o programa feito para o celular também não é transparente sobre as reais necessidades de cada hospital, com isso não informará, por exemplo, se em determinada unidade deveria ter um cardiologista, mas a vaga não foi ocupada porque a Sesacre não contratou.
“O aplicativo deixa de informar se o governo deixou de fornecer todas as especialidades para um determinado hospital ou unidades, ou seja, oferece informações limitadas, informações controladas e sem os dados corretos”, explicou.
O sindicalista ainda teme que a população sofra com informações errôneas nos casos em que o governo do Estado deveria oferecer pediatras a todas as unidades, mas, pela falta de contratação de profissionais, acaba indicando uma ou duas unidades com a especialidade, resultando em conflitos que apenas o poder público deveria resolver com contratações.
Fonte: Sindmed-AC