Tem sido uma constante: médicos com atraso salarial entram em greve, o dinheiro devido é pago e os médicos voltam ao trabalho. Foi isso, mais uma vez, o que aconteceu nos últimos dias em Ribeirão Preto, a cerca de 300 quilômetros de São Paulo.
Os médicos, servidores do município, entraram em greve na última sexta-feira, 6 de janeiro, devido ao atraso do salário de dezembro. Em nota divulgada na manhã de quarta-feira, 11, o sindicato dos servidores informou que, com a efetivação do pagamento por parte da Prefeitura, a greve está suspensa.
A Diretoria Regional de Ribeirão Preto, do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), que acompanhou e deu apoio ao movimento, avalia que greve foi bem sucedida em sua principal reivindicação, mas ressalta que a pauta dos médicos da região não se restringe ao acerto do salário.
A Diretoria, que abrange 19 cidades da área, inclui em sua pauta de reivindicações, entre outros: reajuste anual de salários, plano de carreira, fim das terceirizações na área da saúde (com prioridade para contratações por meio de concursos) e melhoria das condições de segurança nas unidades.
Fonte: Simesp