Médicos do Serviço de Assistência Especializado (SAE) em Canoas estão trabalhando em grave situação de infraestrutura. Além de inúmeras infiltrações no prédio, o telhado está quebrado, com furos, fazendo com que as salas de atendimento fiquem alagadas em dias de chuva – o que obviamente prejudica os atendimentos. Para proteger o ambiente em que trabalham, os médicos arrastam móveis e equipamentos eletrônicos, pois muitos já foram perdidos em outros alagamentos.
A falta de segurança também é um problema constante no SAE, principalmente no final do expediente, às 20h. Apenas um porteiro fica na frente do posto. Médicos também relatam que neste mês, um ladrão invadiu o local pelo telhado e roubou alguns pertences. A vulnerabilidade vivida pelos médicos já foi verificada pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) em vistoria realizada no mês de setembro. Os problemas foram expostos para o então Secretário da Saúde de Canoas, Marcelo Bósio, e cobradas medidas efetivas da gestão. Bósio prometeu fazer o possível para reformar o local antes do final de seu mandato. Entretanto, a situação segue grave e sem soluções.
Simers expõe problemas do SAE para a equipe de transição da Secretaria da Saúde
O Simers, representado pela diretora, Gisele Lobato, em conjunto com os médicos que trabalham no Serviço de Assistência Especializado (SAE), reuniu-se com a nova equipe de transição da Secretaria da saúde de Canoas, para relatar a grave situação de infraestrutura do local. O Sindicato pede que a questão esteja na lista de prioridades da próxima gestão.
Por sua vez, a equipe de transição afirmou que o problema da saúde em Canoas não é por causa da falta de verba, e, sim, em função de uma gestão ineficiente. Os representantes da administração firmaram o compromisso de novo encontro com a entidade no momento em que assumirem a secretaria.