Segundo pesquisa realizada pelo Datafolha, 37% dos brasileiros veem a saúde como o principal problema do país. E não é pela falta de atuação e comprometimento dos médicos.
A luta por uma saúde de qualidade sempre esteve entre as principais bandeiras do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul. A realidade vivenciada diariamente por profissionais e pacientes, no entanto, está longe da ideal. Entre os principais motivos para a precariedade estão a falta de investimentos e a má gestão.
As equipes de atendimento são subdimensionadas e precisam dar conta de uma demanda crescente. O resultado são emergências superlotadas e a espera de meses, quando não anos, para consultar com um especialista. Também não são poucas as denúncias de falta de medicamentos ou de estruturas obsoletas.
Não por acaso, o levantamento revela que os serviços de saúde (públicos e privados) foram considerados ruins ou péssimos por 65% dos entrevistados. Ainda, 28% opinaram que a qualidade é regular e apenas 6% a classificaram como ótima ou boa.
Questionados sobre o que o governo deve fazer para que a saúde melhore, 65% dos entrevistados responderam que a corrupção precisa diminuir. A segunda alternativa mais escolhida (58%) foi o aumento no número de profissionais da área. Em terceiro lugar aparece o aumento no número de leitos para internação (50%).
Fonte: Simers e pesquisa Datafolha encomendada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM)