Dia 25 de Novembro, o Dia Internacional de Luta contra a Violência sobre a Mulher, foi instituído, em 1999, pala Organização das Nações Unidas (ONU). A data foi escolhida para homenagear as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa – na foto), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo, na República Dominicana. Conhecidas como “Las Mariposas”, as irmãs lutavam por soluções para problemas sociais de seu país, a República Dominicana, foram perseguidas, diversas vezes presas, até serem brutalmente assassinadas por agentes do governo militar. A ditadura que imperava no país simulou um acidente como causa da morte das irmãs em 1960.
Em 25 de Novembro de 1991 teve início a Campanha Mundial pelos Direitos Humanos das Mulheres, sob a coordenação do Centro de Liderança Global da Mulher, que propôs 16 Dias de Ativismo contra a Violência sobre as Mulheres. Os 16 dias começam no 25 de Novembro e encerram-se no dia 10 de Dezembro, aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamado em 1948.
Segundo dados da ONU, uma em cada três mulheres no mundo já sofreu violência física ou sexual, cerca de 120 milhões de meninas já foram submetidas a sexo forçado e 133 milhões de mulheres e meninas sofreram mutilação genital. Embora essas violações sejam comuns ao cotidiano de milhares de mulheres, muitas vezes elas se tornam invisíveis ou são tratadas como algo relativo à esfera familiar. Para romper esse silêncio, desde 1981 o movimento feminista comemora, com luta, em 25 de novembro, o Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher.