O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) e o Conselho Regional de Medicina (Cremepe) seguem preocupados com a situação de trabalho do Samu da cidade de Olinda. Após a interdição na base deste órgão municipal, feita há uma semana, as entidades médicas realizaram uma nova fiscalização conjunta, na terça-feira, 18 de outubro, para verificar o panorama atual e cobrar as devidas previdências por parte da gestão municipal.
Está havendo problemas na logística com o abastecimento de materiais essenciais ao trabalho dos profissionais, pois há uma distância importante entre o local onde estão alocados os referidos materiais e onde se encontram alojados os médicos e enfermeiros.
A vice-presidente do Simepe, Cláudia Beatriz, ressalta que a situação é preocupante e está sendo acompanhada de perto pelas entidades médicas. “Estar atento a esta situação é uma das prioridades do Simepe. Sabemos da importância de garantir um serviço de qualidade para a população e das condições que são necessárias para os profissionais de saúde. Por isso, estamos monitorando de perto e cobrando das autoridades da gestão municipal, definições sobre o futuro do serviço oferecido na cidade. Não vamos descansar enquanto a situação não for, de fato, resolvida”, destaca.
Até o presente momento, a gestão municipal de Olinda ainda não se pronunciou sobre o futuro da base do Samu de maneira que estamos convocando uma AGE para a segunda-feira, 24 de outubro, onde pretendemos deliberar sobre uma possível paralisação do serviço, caso não haja nenhuma resposta da edilidade.
Fonte: Simepe