O 20 de outubro foi instituído em 1996 pela Sociedade Britânica de Osteoporose como o Dia Mundial de Prevenção a doença. O objetivo é conscientizar a população sobre as formas de prevenção e tratamento da osteporose. Em 1997, a data foi adotada pela International Osteoporosis Foundation (IOF), ampliando desta maneira a divulgação e os estudos sobre o tema.
A osteoporose é uma doença caracterizada pela diminuição da massa óssea, com consequente enfraquecimento e fragilidade do osso e maior possibilidade de fraturas, mesmo após pequenas quedas e traumas. São várias as causas que levam às fraturas, como genética, hábitos de vida e alimentares, medicamentos e doenças que provocam inflamações generalizadas no organismo levando à perda (reabsorção) óssea. Entre muitas dessas doenças podemos incluir quase todas as reumáticas como artrite reumatoide, espondiloartrites e lupus. Também podem gerar risco de osteoporose as doenças intestinais e de má absorção como a doença Celíaca, fibrose cística e cirurgias de emagrecimento; as doenças endócrinas (hiperparatireoidismo, hipertireoidismo, hipogonadismo); as doenças renais (insuficiência renal, hipercalciuria idiopática, osteodistrofia), problemas de medula óssea (talassemia, mieloma múltiplo) e imobilização prolongada (tetra e quadriplegia, AVC- derrame).
No Brasil, mais de 10 milhões de pessoas têm a doença e, no mundo, esse número chega a 200 milhões. As estatísticas apontam que uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens acima de 50 anos poderão sofrer uma fratura por osteoporose. Quando há o tratamento adequado para o fortalecimento dos ossos, o risco de fratura cai até 25%.
O exame de densitometria óssea detecta a osteoporose. É um diagnóstico feito por imagem, indolor, que mede a massa óssea da coluna e fêmur e determina o risco para uma fratura por osteoporose.
Prevenção e tratamento
O acompanhamento para a prevenção e tratamento da osteoporose deve sempre ser feito por médico especializado com o objetivo de fazer o diagnóstico o mais cedo possível.
A orientação correta da alimentação, atividade física, controle da medicação osteoporótica e de doenças básicas são fundamentais para a sua prevenção. Medicamentos orais e injetáveis são lançados constantemente no mercado, com mais segurança de seu uso (com menos efeitos colaterais), assim como são mais efetivos, produzindo uma ação mais especifica e direta.
Confira informações completas na cartilha sobre a Osteoporose produzida pela Sociedade Brasileira de Reumatologia para o assunto.