Milhares de pessoas com problemas de saúde mental em todo o mundo são privadas de seus direitos humanos. Eles não são apenas discriminados, mas estigmatizadas e marginalizados, estando também sujeitas a abuso emocional e físico tanto nas instituições de saúde mental como em suas comunidades. Cuidados de má qualidade devido à falta de profissionais de saúde qualificados e instalações precárias levam a sucessivas violações.
É evidente que, ao tratar uma doença, obteremos melhores resultados considerando o indivíduo como um todo, em vez de cuidarmos apenas de partes desse todo. Este fato requer que os que prestam cuidados de saúde – mental e física – trabalhem conjuntamente, concentrando as suas responsabilidades e pontos fortes individuais numa ação de cooperação.
Você sabia: que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) cerca de 31% a 50% da população brasileira pode vir a apresentar pelo menos um episódio de transtorno mental durante a vida?
A loucura já foi encarada pela sociedade de várias formas: como dádiva dos deuses, como falha da natureza, como exarcebarção da vontade, etc. E, de um modo geral, o mundo ocidental do séc. XIX e meados do séc. XX enquadra os distúrbios mentais dentro de um grande bloco, a loucura. E vale ressaltar, que o termo é empregado como forma de depreciação do sujeito (“louco”).
Antes encarcerados em manicômios, sendo submetidos a torturas físicas e psicológicas, a partir da Reforma Psiquiátrica, iniciada em 1978, essas pessoas passam a ter a direito a um verdadeiro tratamento, direito ao cuidado, e não a serem apenas excluídos da sociedade; com surgimento de uma nova rede de tratamento, como os Centros de Atenção Psicossocial – CAPS e o fim dos manicômios. Os denominados e tratados como “loucos”, passam, então, a terem seu direito de convívio em sociedade preservados, ou seja, passam a ser tratados como pessoas humanas.
Esta data foi criada em 1992 pela Federação Mundial de Saúde Mental (World Federation for Mental Health). A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a saúde mental uma prioridade e defende que a questão da saúde mental não é estritamente um problema de saúde.
Fonte: Pahoo / Universidade Federal do Espírito Santo / Calendarr