Em cerimônia ocorrida na tarde de sexta-feira, 2 de setembro, no salão nobre do Hospital Beneficência Portuguesa, o senador Lasier Martins oficializou a entrega de um repasse no valor de R$ 1 milhão à entidade. A quantia, já depositada, foi conseguida a partir de emenda parlamentar.
Durante o evento, José Antônio Pereira de Souza, presidente da Beneficência Portuguesa, adiantou que a verba será utilizada, sobretudo, para que seja feito o reaparelhamento do bloco cirúrgico e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele também comentou outros projetos que o Beneficência Portuguesa tem pela frente, como o aumento no número de leitos e no atendimento em UTI.
Em sua fala, Lasier destacou que o valor total de R$ 1 milhão ainda está longe de contemplar todas as necessidades que qualquer instituição hospitalar possui nos dias de hoje, em uma realidade que é de escassez de recursos e de fechamentos. Porém, entende que a verba pode fazer a diferença.
“Examinamos 287 pedidos de todo o Estado, de prefeitos, de instituições filantrópicas, de construção de ginásio, de patrulhas agrícolas, para museus. Mas desde o início, quando assumi o cargo de senador, eu me determinei a abrir oportunidades, rigorosamente, só para saúde e educação, que são hoje as maiores carências do Rio Grande do Sul”, explica.
Também esteve presente no evento Maria Rita de Assis Brasil, vice-presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers). Ela reforçou a importância do recebimento da verba em um momento como o atual, em que a saúde sofre com inúmeros e graves problemas, denunciados diariamente.
“Essa iniciativa do senador Lasier de investir as suas emendas parlamentares na área da saúde é da maior importância. Se nós ligarmos as coisas que estão acontecendo, o SIMERS finalizou uma campanha que se chama Desejos para Saúde, em que os gaúchos votaram e cujo maior desejo é o leito hospitalar. Então, essa emenda traz uma possibilidade de ampliação de leitos. Afinal, os hospitais têm quase sempre as suas emergências superlotadas, com pacientes dormindo no chão até”, opina.
Fonte: Simers