No primeiro semestre de 2016, Santa Catarina não registrou mortes na fila de espera por transplantes, informou a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). Conforme a associação, o dado pode ser consequência de o estado ser o que registra maior número de doadores efetivos de órgãos por milhão de habitantes do país.
Todos os estados, com exceção de Santa Catarina, tiveram registros de mortes nas filas, conforme a associação. No país, 16.329 ingressaram na fila no 1º semestre e 1.239 morreram.
Recorde de doações
É o segundo ano consecutivo que o estado bate recorde de doações. No 1° semestre de 2016 foram 34,9 pessoas para cada milhão de habitantes. Em 2015, o índice era de 30,6. A média nacional é de 16 doadores para cada milhão de habitantes
Na prática, segundo a ABTO, no primeiro semestre de 2016, de um total de 119 doadores foram captados 120 rins, 70 fígados, 5 corações, 2 pâncreas, 38 transplantes de medula ossea e 304 córneas. No mesmo período de 2015, foram 103 doadores e 628 transplantes de órgãos.
A ABTO ainda diz que esse fato se dá pela “eficiência e organização do sistema de captação de órgãos no estado”.
Mesmo com a alta taxa, segundo a associação, 36% das famílias recusam a doação de órgãos em Santa Catarina. Na fila por um órgão no estado, estão at407 pessoas. No mesmo período em 2015, eram 485 pessoas. Confira o levantamento detalhado.
Setembro Verde
Conforme a associação, durante setembro é realizada uma campanha para conscientizar a população da importância da doação de órgãos. A ação é nacional e ocorre em 21 estados brasileiros.
Fonte: G1