Conhecida há mais de dois mil anos e inspirada nas tradições orientais, a acupuntura é uma das especialidades médicas que mais avançaram em conhecimento, número de médicos e pacientes adeptos nas duas últimas décadas. Dados da Pubmed embasam esta realidade, destacando não somente citações de artigos científicos, bem como a quantidade de médicos que buscaram especializar-se. Certamente, a principal razão para o aumento da procura é a resposta positiva aos tratamentos.
Acupuntura consiste em um conjunto de procedimentos terapêuticos, que deve ser iniciado por uma consulta clínica, onde o profissional deverá conhecer as queixas do paciente, solicitar exames complementares e realizar o exame físico. A técnica, que consiste na penetração da pele por agulhas muito finas em locais anatomicamente definidos, indicada nos transtornos endócrinos, gastrointestinais, respiratórios, musculares, neurológicos, ginecológicos, psicológicos, alivia sintomas do estresse e aumenta a imunidade.
Considerando a necessidade indispensável dos conhecimentos médicos contemporâneos (além dos adicionais chineses) para exercício ético e responsável e a fim de resguardar os pacientes de possíveis riscos, o Conselho Federal de Medicina (CFM), em 11 de agosto de 1995, através da resolução 1.455/95, reconheceu a acupuntura como Especialidade Médica. Este reconhecimento significa que para o exercício responsável e seguro da acupuntura é necessário conhecimento médico clínico que habilite à formulação de diagnóstico e prognóstico.
Desde que o método foi reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina, os planos de saúde passaram a oferecer o tratamento, bem como o Sistema Único de Saúde (SUS). Em Salvador, três serviços públicos de saúde oferecem o tratamento através da acupuntura: O Instituto Baiano de Reabilitação (IBR), o Hospital das Clínicas e a o ambulatório da Escola Baiana de Medicina (Adab).
Fonte: A Tarde / Uol