No dia 5 de Agosto, o Brasil celebra o Dia Nacional da Saúde. Foi escolhida essa data em homenagem ao médico Oswaldo Cruz, que nasceu em 5 de agosto de 1872.
Oswaldo Cruz ingressou na faculdade de medicina aos 15 anos, e quatros mais tarde, especializou-se em bacteriologia pelo Instituto Pasteur de Paris. Em 1903, foi nomeado Diretor-Geral de Saúde Pública, cargo equivalente a Ministro da Saúde. Durante o período que atuou na saúde pública, Oswaldo Cruz lutou contra a febre amarela, a peste bubônica e a varíola.
Sua gestão ficou conhecida por conta da Revolta da Vacina, ocorrida em 1904. A população manifestou-se contra a obrigatoriedade da vacina antivaríola, porém quatro anos depois devido à epidemia da doença, o povo foi em peso aos postos de saúde e reconheceu o valor do médico.
A data de seu aniversário, portanto, deve ser comemorada com atitudes saudáveis e conscientização política também, afinal, o governo é quem responde pela saúde pública e cuida de questões fundamentais para que a população viva em um ambiente adequado: com saneamento básico, coleta de lixo e manutenção de áreas verdes.
Mas, tomar remédio sem prescrição médica, aquele aquele comprimido para dor de cabeça, estômago ou azia em uso contínuo e indiscriminado pode causar graves problemas à saúde.
“Se um paciente ultrapassar a dose normal de um simples paracetamol, por exemplo, pode causar problemas hepáticos”, alerta a clínica geral do Complexo Hospital Edmundo Vasconcelos, Lígia Brito. Outros medicamentos usados indiscriminadamente, como dipirona sódica e omeoprazol, também causam riscos ao organismo.
O uso indevido e abusivo de medicamentos pode ainda mascarar sintomas de doenças mais graves. “Se o paciente está tomando o mesmo remédio para uma dor ou incômodo há muito tempo, é preciso investigar, pois os sinais enviados pelo corpo indicam alguma alteração do organismo”, lembra a médica.
O ideal é realizar um check up anual, tomar vacinas – inclusive adultos devem se submeter a doses de reforço -, e usar preservativo. Mas a internet e os grupos de apoio em redes sociais não podem ajudar? Segundo Lígia Brito, esses grupos são ótimos para a troca de experiências, mas, sobre medicamentos, “nada substitui a consulta com o médico”.
Fonte: Philips / Maxpress
Foto: Anga Diagnostica