Nos últimos anos, Belém vem registrando índices de calor maiores. Com a forte intensidade das radiações solares, aumentam o risco de insolação, queimaduras por exposição ao sol, câncer da pele, entre outros problemas.
Segundo o dermatologista e diretor Sindmepa João Gouveia, a proteção da pele deve ser uma das primeiras ações antes de qualquer superexposição. “Em qualquer situação, seja na praia, piscina ou no dia a dia as pessoas precisam ter uma proteção solar adequada. Essa proteção vai desde usar chapéu, roupas claras, óculos escuro e proteção solar de acordo com o tipo de pele”.
Para o médico, a recomendação é usar fator de proteção solar entre 30 e 50, sempre meia hora antes da exposição solar. O produto deve ser reaplicando a cada 4h, porém, caso a pessoa entre em contato com água, ela deve reaplicar o protetor imediatamente.
“Um dos efeitos do sol e do calor é a desidratação, então além da proteção adequada, idosos e crianças precisam ter cuidado redobrado já que nas duas faixas etárias a pele é mais sensível. A recomendação é tomar sol sempre antes das 10h e depois das 16h, usar roupas leves e utilizar hidratantes corporais após tomar sol.
O médico explica, ainda, que bebidas com grande teor alcoólico contribuem para a desidratação. Por isso, é recomendado que em locais de grande exposição solar o indivíduo não ingira grande quantidade de bebida alcoólica e que reponha a hidratação bebendo bastante água, sucos naturais e água de coco, além de frutas, como melão, melancia e abacaxi.
Em casos de insolação procure uma unidade de saúde mais próxima.
Fonte: Sindmepa