Para a médica Liana Lisboa Fernandez, neurologista, mestre em Gerontologia Biomédica, doutora em Biologia Celular e Molecular e professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, “estes exames são considerados biomarcadores que marcam as duas proteínas aumentadas no cérebro de indivíduos com Alzheimer e o último marca perda neuronal. São excelentes métodos para diagnóstico precoce da doença e marcadores de possíveis tratamentos que interfiram na progressão do Alzheimer”.
Sobre a prevenção, para Liana termos exames capazes de diagnosticar precocemente a doença não significa sermos capazes de preveni-la. “Porém, teremos métodos eficazes para quantificar mudanças no cérebro dos indivíduos que se submetam a novos tratamentos. Estudos de prevenção da doença estão sendo realizados tanto com medicamentos quanto com tratamentos não-farmacológicos, com resultados promissores. Acredito que estamos avançando tanto no diagnóstico como em possíveis tratamentos mais eficazes para esta doença”, conclui a neurologista.
Fonte: Simers