O Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) convoca todos os médicos da AMA (Assistência Médica Ambulatorial) Santa Cecília, UBS (Unidade Básica de Saúde) Nossa Senhora do Brasil, UBS Cambuci, UBS Humaitá, Pavs (Programa Ambientes Verdes e Saudáveis) e Nasf (Núcleo de Apoio à Saúde da Família) a participarem de assembleia nesta quinta-feira, 28, para continuarem o encaminhamento das discussões em torno da mudança de contrato de gestão.
Na assembleia, que será realizada na sede do Simesp (rua Maria Paula, 78, Bela Vista), às 20h, será apresentado o resultado de reunião ocorrida nesta terça-feira, 26, entre representantes do Simesp, da Prefeitura Municipal de São Paulo e do Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL) e Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas) com o Ministério Público do Trabalho.
Os médicos que trabalhavam para o IRSSL naquelas unidades e núcleos tiveram seus contratos repassados para Iabas, o que vem gerando uma série de reclamações por parte dos profissionais, como corte de benefícios e redução de remuneração. Em 19 de julho, houve uma primeira assembleia, na qual os profissionais presentes expuseram suas dúvidas em relação à mudança à direção do Simesp.
Uma outra reunião ocorreu no dia 13 de julho, no Ministério Público do Trabalho, na qual o procurador Rodrigo de Castilho pediu a manifestação das duas organizações sociais (OSs) sobre o que aconteceria com os médicos que não concordarem em prestar serviços à nova gestora.
Contratos
O advogado do Simesp, José Carlos Callegari, ressaltou que é importante os médicos procurarem o departamento Jurídico do Sindicato e não assinarem nenhum documento seja do Iabas ou do Sírio sobre ‘contrato de trabalho’, ‘sub-rogação’ e ‘sucessão trabalhista’ até que seja feita a avaliação coletiva das respostas das organizações sociais.
Na sucessão de gestão, o Iabas cortou benefícios. “Os médicos tinham planos de saúde e odontológico, auxílio farmácia e vale alimentação maior. E nessa troca de OS, muitos foram coagidos pelo próprio Sírio a aceitarem o novo contrato ou a se demitirem. Não admitimos essa condição. Além de atendimentos individuais, o Sindicato propõe uma saída coletiva para o problema”, diz o presidente do Simesp, Eder Gatti.
Fonte: Simesp