Os médicos que trabalhavam para o Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL) e tiveram seus contratos repassados para o Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (IABAS) têm assembleia nesta terça-feira, 19 de julho, às 20h, na sede do Simesp, para discutir os problemas provocados pela mudança de contrato de gestão de seis unidades de saúde da prefeitura (AMA Santa Cecília, UBS Nossa Senhora do Brasil, UBS Cambuci, UBS Humaitá, Pavs e Nasf).
O Simesp realizou na manhã do dia 13 de julho uma mediação no Ministério Público do Trabalho entre o Iabas e o Instituto Sírio-Libanês para tratar dessa questão específica. O procurador Rodrigo de Castilho deu prazo até o dia 18 de julho para que Iabas e Irssl informem o que acontecerá com os médicos que não concordem em prestar serviço para a nova gestora.
O advogado do Simesp, José carlos Callegari, ressalta que é importante os médicos procurarem o departamento Jurídico do Sindicato e não assinarem nenhum documento seja do Iabas ou do Sírio sobre ‘contrato de trabalho’, ‘sub-rogação’ e ‘sucessão trabalhista’ até a avaliação coletiva das respostas das organizações sociais.
Na sucessão de gestão, o Iabas cortou benefícios. “Os médicos tinham planos de saúde e odontológico, auxílio farmácia e vale alimentação maior. E nessa troca de OS, muitos foram coagidos pelo próprio Sírio a aceitarem o novo contrato ou a se demitirem. Não admitimos essa condição. Além de atendimentos individuais, o Sindicato propõe uma saída coletiva para o problema”, diz Gatti.
Uma nova audiência no Ministério Público do Trabalho ficou agendada para 26 de julho.
Fonte: Simesp