O presidente da Federação Médica Brasileira (FMB) e diretor do Sindicato dos Médicos do Pará, Waldir Cardoso, participou nesta quinta-feira, 26 de maio, da eleição para nova diretoria da Federação Médica da Amazônia (Femam), para a gestão 2016-2018. O evento contou com a presença dos sindicatos do Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Pará.
Representantes dos sindicatos filiados à Femam escolheram como novo presidente o médico Rodrigo Augusto de Souza, do Simero – Sindicato dos Médicos de Rondônia, com a gestão tendo a vice-presidência de Samir de Araújo Xaud, do Simed – Sindicato dos Médicos de Roraima. A eleição ocorreu na sede do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa).
“Vivemos um momento de crescimento da atividade médica, seja pela migração de profissionais ou abertura de novas faculdades de medicina, porém o Governo Federal não vem dando a mesma atenção em termos de destinação de recursos financeiros e logísticos, pois as dificuldades de atuação e locomoção são maiores na Amazônia. Por isso, é importante ajudar os sindicatos que estão se organizando e brigar por nossa representação sindical em nível regional e nacional, com o fortalecimento da Federação Médica Brasileira, que já possui um presidente nortista”, declarou o presidente empossado, Rodrigo Augusto de Souza.
o presidente da FMB, Waldir Cardoso, do Sindmepa, frisou a relevância de articulação e mobilização da Femam: “Essa organização é fundamental para o fortalecimento do sindicalismo médico da região Norte. Proporcionalmente, podemos considerar que a nossa representatividade contém grande parte da base médica. Diferente de outros sindicatos que sobrevivem apenas da contribuição sindical, nós podemos nos sustentar a partir da contribuição social também”.
A estruturação em escala regional foi uma das marcas da gestão anterior, presidida pelo médico Wilson Machado, diretor de Comunicação do Sindmepa, que fez uma avaliação do mandato. “Quando nós assumimos a presidência, buscamos maior integração entre os sindicatos, no sentido de promover novos contatos. Fizemos pelo menos uma visita em cada estado e agregamos valor ao promover assembleias em entidades médicas. Visitamos hospitais, fomos recebidos por governadores e autoridades políticas, além do relacionamento com a imprensa e a realização de coletivas nos locais. Sempre nos colocamos à disposição para orientar e realizar a legalização dos registros sindicais. A Femam tem participação efetiva no trabalho de construção sindical e deve ser valorizada por causa das distâncias territoriais e dificuldades de locomoção”, pontuou.
Um dos alicerces que se ergueu durante o período de integração da Femam foi o Simed, do Estado de Roraima. Antes da gestão do presidente Samir de Araújo Xaud, o sindicato possuía apenas sete sindicalizações. Após várias ações e “muito corpo-a-corpo”, segundo o médico roraimense, o Simed apresentou os resultados: O número de médicos sindicalizados subiu para 87 em Roraima. Um modelo de crescimento que teve como matriz o sindicato paraense, segundo Rodrigo Augusto de Souza, de Rondônia. “De 2010 para cá, vimos o crescimento dos sindicatos locais, em termos de estrutura e poder de mobilização, imitando alguns dos serviços aqui do Sindmepa, como assessoria jurídica, convênios e parcerias, além dos planos de saúde. Não será fácil, mas vamos construir uma representatividade nacional”, declarou o novo presidente da Femam.
Fonte: Sindmepa