Mais de 30 mil pessoas aguardam hoje por algum órgão para transplante no Brasil. Em Santa Catarina, este número é de 485. Os números caem à proporção em que a conscientização aumenta. 292 famílias catarinenses esperam por uma chance de qualidade de vida através do transplante de rim. A expectativa de outras 152 famílias é de que um ente volte a ver a luz do dia através de novas córneas. Os que aguardam por um fígado são 29. Por pâncreas/rim, 11. E um paciente espera por um coração saudável. O Estado está à frente de outros brasileiros, mas a informação pode agilizar ainda mais e diminuir o tempo de espera dos pacientes.
O Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM-SC) abraça a causa que faz parte da rotina de pessoas que vivem a angústia de esperar por um órgão que pode salvar a sua vida e lança a campanha Doe Órgãos, Doe Esperança. “Queremos fazer com que o médico estimule todas as possibilidades de levarmos adiante o trabalho já realizado com sucesso em Santa Catarina, Estado que é exemplo para o país e para mundo”, afirmou o Conselheiro Corregedor Rodrigo Bertoncini, no lançamento da campanha, que ocorreu durante o IX Fórum de Ética.
Por meio do site CREMESC, dos veículos de comunicação próprios e da mídia em geral, o CRM-SC vai levar informação e alertar a sociedade para a importância de se declarar doador, de seus parentes respeitarem esta decisão, e mostrar ao médico seu papel nesta campanha diante de seus pacientes.