O Sindicato dos Médicos da Paraíba participou, nesta quinta-feira (26), de uma reunião com o Ministério Público da Paraíba (MPPB) para discutir a situação do Complexo Hospitalar Governador Tarcísio Burity, o Trauminha de Mangabeira.
De acordo com denúncia recebida pelo MPPB, o hospital, que é o maior serviço de urgência e emergência da rede municipal, está com desfalque na escala de médicos anestesistas nos plantões, muitas vezes com apenas um plantonista, colocando em risco a população. Foi recomendado à Prefeitura de João Pessoa (PMJP) , juntamente com a Secretaria de Saúde Municipal, que encontrasse uma solução urgente para o problema. A prefeitura se prontificou a realizar a contratação de profissionais anestesiologistas para cumprir a escala e oferecer plantões extras e aumento de carga horária para os médicos servidores da Prefeitura interessados em trabalhar no Trauminha.
Na última terça-feira (25) houve a nomeação de 50 profissionais, sendo 18 anestesistas. Como o prazo para a posse dos novos concursados é de 30 dias, o problema não se resolveria de imedianto, como recomendado pelo MPPB.
Para buscar uma solução urgente, o SIMED-PB se comprometeu em divulgar a situação do hospital, convocando os profissionais para que se apresentem com urgência junto à Prefeitura, não só os selecionados no concurso, mas aqueles também que já trabalham no município e queiram aumentar a carga horária, ou até os que se disponibilizem a prestar o serviço, através de contratação temporária imediata. Todos devem procurar a Secretaria Municipal de Saúde o quanto antes. O sindicato também está disponível para orientar esses profissionais para que a contratação seja feita em conformidade com a lei.
Dr. Tarcísio Campos, presidente do SIMED-PB, Dr. Márnio Costa, diretor de formação sindical e o assessor jurídico Adilson Coutinho, participaram da reunião e reafirmaram o compromisso com a categoria médica e a responsabilidade com os pacientes do Complexo Hospitalar, coloca o sindicato à disposição dos órgãos públicos na busca por melhorias no atendimento à saúde.
Fonte: Simed-PB
