A precarização das unidades de saúde aliada ao aumento de casos de doenças respiratórias, reacende um problema dos profissionais da saúde, especialmente, os médicos: a falta de segurança para trabalhar!
Situações como a de uma médica no interior de Alagoas que foi espancada por mais de cinco minutos por um paciente que se revoltou diante da negativa de um pedido de licença médica, em setembro de 2021, não podem se repetir.
A Federação Médica Brasileira (FMB) e seus Sindicatos de Base, estão alertas para atender médicos que estejam em situação de risco. Os longos períodos de espera por atendimento, a falta de infraestrutura, e o domínio de facções criminosas, não podem ser motivos de medo e insegurança para aqueles que se esmeram para atender a população.
Na Policlínica Amaury Coutinho, em Recife (PE) as ameaças e agressões físicas e verbais durante as festas de final do ano de 2021, fez com que o Sindicato dos Médicos (Simepe), mais uma vez se posicionasse sobre essa questão e cobrasse medidas enérgicas das autoridades.
Em Belo Horizonte (MG), no Natal de 2021, a superlotação na UPA Norte foi o estopim para pancadaria com a Guarda Municipal, além de vários outros casos de agressões verbais e físicas aos profissionais de saúde. O Sindicato mineiro (Sinmed MG) participou da elaboração de um protocolo para que o médico se resguarde e preparou uma cartilha para casos de violência no ambiente de trabalho.
No Rio Grande do Sul, após agressão sofrida por uma médica em Pelotas em 2020, o Sindicato Médico (Simers) lançou a campanha Violência Não, com ações entre profissionais e inserções de materiais educativos na mídia.
Mais respeito com quem cuida da sua vida!
FMB e Sindicatos, unidos pela segurança dos médicos!